População brasileira prefere empresas comprometidas com a redução do seu impacto ambiental, aponta pesquisa da Ipsos
Pesquisa inédita realizada pela Ipsos para o programa EscolhaVeg revelou como o público avalia a relação das empresas com a alimentação e a sustentabilidade. De acordo com a pesquisa, a maioria das pessoas entrevistadas (75%) concorda que as empresas devem adotar políticas alimentares que reduzam o impacto ambiental. Além disso, 74% consideram que as empresas que oferecem alimentos à base de plantas estão contribuindo para um mundo mais sustentável.
A pesquisa também apontou que a grande maioria das pessoas respondentes (69%) prefere frequentar estabelecimentos que oferecem alimentos à base de plantas e 67% afirmaram ter uma imagem favorável de estabelecimentos que oferecem este tipo de alimentação.
Outros dados interessantes da pesquisa incluem que 57% dos entrevistados consideram provável falar com sua rede de contatos sobre estabelecimentos que oferecem alimentos à base de plantas e que 54% têm maior disposição de frequentar esses locais.
Para Julia Seibel, gerente de Parcerias Corporativas do EscolhaVeg, os resultados da pesquisa estão alinhados com as práticas ESG (Ambiental, Social e Governança) que vêm ganhando força no mundo dos negócios. “Empresas que adotam iniciativas sustentáveis, como a oferta de produtos plant-based e o compromisso com a redução de seu impacto ambiental, estão cada vez mais valorizadas tanto como investimento quanto pelas pessoas consumidoras”, analisa.
Além disso, prossegue a executiva, “essas práticas podem contribuir para a construção de uma imagem positiva da empresa e para o fortalecimento de sua reputação no mercado. Portanto, é importante que as empresas considerem essas indicações como parte de uma estratégia mais ampla de ESG, que busca conciliar o sucesso financeiro com a responsabilidade social e ambiental”, completa Julia.
Pesquisa liderada pela Bloomberg Intelligence mostra que o mercado mundial de produtos plant-based deve crescer de US$ 29,4 bilhões em 2020 para US$ 162 bilhões (aproximadamente R$ 847,9 bilhões) em 2030, o que corresponde a 7,7% do mercado mundial de proteínas. O estudo apontou ainda que, até o fim desta década, o mercado global à base de plantas pode crescer até cinco vezes.
Para a conclusão da pesquisa, foram feitas 1.001 entrevistas por meio da plataforma Ipsos. Digital, com representatividade da população brasileira: abrangência nacional, pessoas entrevistadas acima de 18 anos e das classes ABCDE, entre janeiro e fevereiro deste ano. A margem de erro da pesquisa é de 3,1 p.p.