No Dia da Amazônia, Greenpeace Brasil reforça pedido para desmatamento zero e proteção da floresta
A celebração do Dia da Amazônia foi instituída em 2007 com o objetivo de conscientizar a população para a necessidade de preservar a floresta amazônica. Atualmente, 16 anos depois da criação da data, a maior floresta tropical do mundo está perto do ponto de não-retorno, ou seja, sua existência está gravemente ameaçada. O cenário é preocupante e exige ações urgentes em prol da floresta em pé – o Greenpeace Brasil convida a sociedade a unir esforços pela preservação da Amazônia.
Até hoje, a Amazônia já perdeu 17% de sua vegetação nativa, sendo que no Brasil essa porcentagem chega a 21%, segundo dados da organização Mapbiomas. Outro levantamento recente, feito pelo Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA), mostra que só nos últimos 10 anos as cicatrizes de incêndios e queimadas na Amazônia Legal já atingiram uma área maior que a França (62 milhões de hectares).
O Greenpeace Brasil publicou uma carta aberta aos governadores dos nove estados amazônicos que compõem o Consórcio Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. No documento, a organização pede a adoção de medidas urgentes para zerar o desmatamento até 2030, como a validação de todos os Cadastros Ambientais Rurais (CAR) da região. O conteúdo está disponível no site.
Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), 2023 atingiu o maior aumento já registrado da temperatura média do planeta (17,01°C). No Brasil, desmatamento e queimada das florestas são os maiores contribuintes para as emissões de gases do efeito estufa. Com a realidade de eventos climáticos extremos que já atinge milhares de pessoas ao redor do mundo e no próprio Brasil, é urgente impedir que a Amazônia siga sendo desmatada e queimada.