Jardineiro da Comurg se destaca nas artes com esculturas que integram a paisagem urbana de Goiânia

Dinossauro do Parque Mutirama e samaritana, em frente ao edifício Parthenon Center, ambos na Região Central, são algumas das obras do artista. Além de esculturas, o colaborador constrói vasos para plantas em diferentes tamanhos e pinta telas com flores e belezas naturais

Servidor da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) há 13 anos, o jardineiro Onildes Alves dos Santos, mais conhecido como “Billy”, é dono de um dom artístico que o levou à criação de esculturas que já fazem parte da história da capital. É dele, por exemplo, um dos famosos dinossauros do Parque Mutirama, e também a samaritana, fixada em uma praça próxima ao edifício Parthenon Center,  na Região Central.

A próxima peça com potencial de marcar época é um gari, de dois metros de altura, já finalizado, que será colocado na sede da Comurg, na Vila Aurora. “Eu fiz esse gari para representar meus colegas, a empresa e a mim também. A limpeza da cidade está em nossas mãos. Nós temos que ser valorizados e respeitados”, afirma Billy.

As esculturas do jardineiro, de 53 anos, natural de Paranã, no Tocantins, são feitas com cimento. Ele monta as estruturas com hastes de ferro e depois as preenche com massa. Após a secagem, Billy molda o cimento com o auxílio de uma faca pontiaguda, faz os contornos do corpo e os traços do rosto. Depois, espalha uma mistura de cola e água por toda a peça para evitar rachaduras, e, por fim, faz a pintura.

O ateliê do artista fica casa dele, em Goianira, Região Metropolitana de Goiânia. No espaço é possível contemplar diversas esculturas de uma figura bíblica do Novo Testamento bastante conhecida: a samaritana a quem Jesus pede água para beber. “As mulheres são uma grande inspiração para mim”, destaca Billy, que descobriu a veia artística aos 10 anos de idade ao desenhar uma professora pela qual tinha grande admiração.

Além de esculturas, o colaborador do Viveiro Nova Esperança constrói vasos para plantas em diferentes tamanhos e pinta telas com flores e belezas naturais. A influência criativa vem do próprio local de trabalho, onde também cultiva e colhe o incentivo dos companheiros de profissão. “Meus colegas valorizam minha arte, e fazem muitas  encomendas. Só tenho a agradecer pelo apoio”, conta.(Fonte: Comunicação – Comurg – Prefeitura de Goiânia)

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