Hipnoterapia como Aliada na Prevenção ao Suicídio
Libertando sua mente de hábitos e pensamentos ruins
A prevenção ao suicídio é um dos maiores focos da nossa época e das diversas formas para evitar que mais vidas sejam perdidas a hipnoterapia é uma das mais promissoras, de acordo com o hipnoterapeuta Renê Skaraboto. Com um cenário alarmante onde, a cada 40 segundos, uma pessoa tira a própria vida, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o tratamento de transtornos mentais e emocionais se torna essencial. Skaraboto ressalta que a hipnoterapia é mais que apenas uma ferramenta, pois trata a raiz de problemas emocionais profundos, oferecendo uma alternativa livre de estigmas para aqueles que enfrentam pensamentos suicidas.
Segundo o hipnoterapeuta, a hipnoterapia trabalha no nível subconsciente para identificar e tratar as causas subjacentes de comportamentos autodestrutivos. “A técnica permite ressignificar traumas e reeducar padrões de pensamento que levam ao desespero”, explica. Ele destaca que a terapia não envolve misticismo; é uma abordagem científica que se baseia em princípios da psicologia transpessoal e programação neurolinguística (PNL).
A hipnoterapia também é eficaz no tratamento de outras condições de saúde mental, como depressão, ansiedade e distúrbios de autoestima, problemas que frequentemente acompanham o comportamento suicida. Ao abordar diretamente as emoções e pensamentos negativos que contribuem para a ideação suicida, a hipnoterapia proporciona uma forma de intervenção precoce e eficaz. “Ao tratar a dor emocional no cerne do problema, a hipnoterapia pode reduzir drasticamente as chances de suicídio”, afirma Skaraboto.
A importância dessa terapia se torna ainda mais evidente ao se considerar que o suicídio é um problema multifatorial, envolvendo aspectos físicos, sociais e psicológicos. “O indivíduo muitas vezes não deseja morrer, mas sim escapar de uma dor emocional insuportável”, destaca o hipnoterapeuta. Nesses casos, a hipnoterapia pode oferecer uma nova perspectiva de vida, ajudando o paciente a substituir comportamentos autodestrutivos por ações que promovam a vida e o bem-estar.
Renê Skaraboto alerta ainda para a necessidade de observação dos chamados “gatilhos emocionais”. Exposições a conteúdos de violência ou suicídio podem desencadear processos emocionais negativos em pessoas vulneráveis. “Devemos estar atentos aos sinais de alerta em pessoas próximas e oferecer suporte sempre que possível”, conclui.
Em um mundo onde o silêncio sobre temas como o suicídio pode ser tão prejudicial quanto falar de maneira inadequada, a hipnoterapia surge como uma opção de tratamento relevante. Ao combinar técnicas avançadas de psicologia e hipnose, ela oferece esperança e uma chance real de recuperação para aqueles que enfrentam a escuridão da depressão e da ideação suicida.