HCN tem o seu primeiro artigo científico apresentado em congresso

O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) continua crescendo como referência no estado de Goiás. Dessa vez, com o seu primeiro artigo científico apresentado em congresso sobre um tratamento realizado na unidade. O artigo intitulado ‘Perda Visual Unilateral Súbita em uma Unidade de Pronto Atendimento: Relato de Caso’, foi apresentado no II Congresso Tocantinense de Trauma e Emergências Médicas e traz o relato do caso de uma paciente com perda visual que foi encaminhada ao hospital para tratamento.

A produção científica, parte essencial do Congresso, vem com o intuito de estimular os congressistas a dividirem com os demais participantes suas experiências e estudos sobre os temas de Urgência e Emergência no ambiente hospitalar. Desta forma, reforça-se a importância da pesquisa no desenvolvimento e aprendizado de novas técnicas e manejo, tornando-se um mecanismo de troca de conhecimento e enriquecimento de todos dos participantes.

A autoria do artigo é das alunas de medicina da Universidade de Rio Verde (UniRV) e internas do HCN, Andressa Veras Menezes, Brenda Neco Martins, Priscila Melo Carneiro e Rhaynã Wandea Rocha, que foram orientadas pela Dra. Júlia Carolina Ribeiro Batista da Silva, responsável técnica do hospital e coordenadora da Clínica Médica, e pela Dra. Erika Veruska Paiva Ortolan, diretora médica do Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED), organização que gere a unidade.

O artigo apresenta um relato de caso de uma paciente diagnosticada com Neurite Óptica e o desfecho clínico desse caso. A neurite óptica é definida pela inflamação do nervo que transmite os sinais visuais do olho para o cérebro, sendo mais frequente dos 20 aos 40 anos de idade. Os sintomas mais comuns são: perda visual unilateral central abrupta, dor periocular à movimentação e discromatopsia, também conhecida como Daltonismo.

A paciente do relato procurou o serviço de oftalmologia com queixa de perda visual súbita em seu olho direito e foi encaminhada para o HCN, onde foi realizada uma ressonância magnética no mesmo dia e outros exames para auxiliarem no seu diagnóstico e tratamento médico.

Além do apoio do HCN para a realização do relato de caso, a Dra. Erika Ortolan, que também é autora do artigo, contribuiu com parte da orientação científica, juntamente com todo o apoio institucional que o IMED forneceu durante cada etapa do artigo.

“O HCN possui estrutura e tecnologia que permitem o diagnóstico e o tratamento de casos mais complexos. A ideia agora é manter um fluxo contínuo de estudos e publicações para mostrar tudo que é feito dentro do HCN, a fim de divulgar esses conhecimentos à comunidade acadêmica e à população em geral”, afirma a Dra. Júlia Carolina.

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