Grupo Arapyau recebe a escritora Paulliny Tort para bate-papo em setembro

A escritora Paulliny Tort participa de uma roda de conversa sobre “Erva brava”, livro de sua autoria finalista do Prêmio Jabuti 2022, no dia 16 de setembro (sábado), às 17 horas, na Livraria Tekoá, no Coletivo Centopeia, em Goiânia. O bate-papo mediado pela escritora e editora Larissa Mundim integra a programação do Grupo de Estudos Arapyau e está aberta a toda a comunidade interessada em literatura e poesia.

Publicado pela editora Fósforo, “Erva brava” traz histórias ocorridas em Buriti Pequeno, cidade fictícia localizada em Goiás. Paisagem rara no repertório literário brasileiro, o Centro-Oeste ambienta relações patriarcais, os impactos da monocultura da soja que devasta o cerrado, o clientelismo rural e a religiosidade sincrética em doze contos. O encontro entre as culturas indígena e afro-brasileira também está infiltrado nas narrativas de Paulliny Tort, bem como as festas populares, descritas em prosa cristalina e imagética.

“Por trás de uma escrita despretensiosa como os personagens de seus contos, ela revela a ironia necessária para dar conta, sem caricaturas ou preconceitos, de um país cruel e encantador”, destaca a editora Fósforo na apresentação do livro. Em sua trajetória bem-sucedida, “Erva brava” também foi agraciado com o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA).

Paulliny Tort nasceu em Brasília, em 1979. É jornalista e mestre em comunicação e sociedade pela Universidade de Brasília. Seu romance de estreia, “Allegro ma non tropo” (Oito e Meio), foi semifinalista do Prêmio Oceanos em 2017. Atualmente estuda ciências biológicas e se interessa por evolução e divulgação científica. “Erva brava” é seu primeiro livro de contos.

Literatura e poesia – Para o programa de segundo semestre, o Grupo Arapyau conta com mais de 30 integrantes. A iniciativa foi idealizada pela negalilu − como uma ação comemorativa de seus 10 anos de existência − e busca ofertar oportunidade de aprofundamento na arte da palavra. A mediação dos trabalhos é feita pela editora Larissa Mundim, permeada por questões contemporâneas de natureza sócio-política e cultural. “A palavra ‘arapyau’ tem origem no Guarani, etnia de povos originários do Brasil, significa ‘ano novo’ e mantém relações simbólicas com o tempo de colheita e a abundância”, ressalta a mediadora.

SERVIÇO

Bate-papo com a escritora Paulliny Tort (DF)

16 de setembro (sábado) – 17 horas

Tekoá Livraria – Coletivo Centopeia (Avenida Cora Coralina, 140, Setor Sul)

Atividade gratuita

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