Goiás ganha representação na Sociedade Brasileira de Direito Internacional
A advogada goiana Mariane Stival tomou posse nesta semana como conselheira e membro da diretoria da instituição, considerada a mais relevante do Direito Internacional do País. Pela primeira vez nos 108 anos de história da entidade, o estado ganha cadeira na organização
A Sociedade Brasileira de Direito Internacional, situada no Rio de Janeiro, deu posse ao seu novo conselho para o próximo triênio, com 20 integrantes. Entre eles, está a advogada goiana Mariane Stival, a primeira goiana a ter cadeira na organização.
O presidente da instituição, Wagner Menezes, explica que o corpo de conselheiros é indicado a partir da atividade jurídica e acadêmica na área. O esforço é que haja integrantes de todo o País e, em sua visão, faltava uma representação goiana na casa. “Goiás é um estado que tem uma vocação para o direito internacional em virtude de sua forte atuação no agronegócio, que é destaque no cenário internacional”, considerou.
A Sociedade Brasileira do Direito Internacional foi fundada em 1914, no Rio de Janeiro, e teve como presidente Ruy Barbosa, e já foi dirigida por importantes juristas, como Sá Viana e Clóvis Beviláqua. A entidade é responsável por promover estudos, é consultada para indicação de juízes em cortes internacionais, mantém relações institucionais com entidades mundiais de direito internacional, entre outras atividades.
“É uma honra e uma responsabilidade assumir essa representação”, disse a Mariane, ao explicar que as questões envolvendo o Brasil e as relações de direito internacional passam pelo crivo da Sociedade Brasileira de Direito Internacional, considerada a maior e mais importante entidade do Direito Internacional do País.
Mariane Stival é advogada no Celso Cândido de Souza Advogados – CCS Advogados, em Anápolis. Tem doutorado em Direito Internacional, pelo Centro Universitário de Brasília e Universidade de Paris-Sorbonne, e já integrava a Academia Brasileira de Direito Internacional, que é o braço da Sociedade para a organização do Congresso Brasileiro de Direito Internacional.
Além de militar na área, dedica-se também à carreira acadêmica. É pesquisadora do Núcleo de Estudos em Tribunais Internacionais (NETI) da Universidade de São Paulo (USP), professora de direito internacional, humanos e processual civil da UniEvangélica.