Flores produzidas pela Comurg preservam espécies e embelezam a cidade
Ao andar pelas ruas de Goiânia é possível comprovar que a Prefeitura mantém praças e canteiros de avenidas o ano todo floridos. Neles são plantados espécies como tumbérgia, érica, minibarleria, margaridinha branca, lírios, minineve, periquito roxo, tagetes e vinca. Elas são apenas algumas das centenas de plantas ornamentais produzidas dentro dos quatro viveiros mantidos pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), que junto às árvores, palmeiras e forrageiras somam 268 mil mudas mensais.
O coordenador dos viveiros, Luiz Sávio, explica que todo o processo de produção dessas mudas é feito pelos garis da equipe de jardinagem e engloba fases como a coleta de sementes, cuidados na germinação, preparação do solo dos canteiros com adubo e o plantio de fato. A manutenção segue com serviços de irrigação, poda e despraguejamento, para manter as plantas saudáveis.
“É tudo muito manual, tanto para produção de flores quanto para a produção de árvores. Algumas mudas são feitas de galhos e outras a partir das sementes”, detalha. Os processos passam pelas mãos habilidosas dos profissionais dos viveiros, até atingir maturidade para o plantio nas ruas.
O cultivo é feito em bandejas com células ou em saquinhos de plástico, com substrato comercial e terra traçada, respectivamente. Depois de semeadas, as bandejas e saquinhos são colocados em estufas com controle de luz e irrigação. O plantio nos viveiros se dá a partir de 30 dias, dependendo da espécie.
“Nossas praças e avenidas floridas e arborizadas ajudam a fazer de Goiânia uma cidade mais colorida, alegre e viva. Outro ponto importante é que ajuda a preservar as espécies e a natureza a se desenvolverem. As flores, por exemplo, são alimento para insetos e as abelhas e as borboletas, que fazem a polinização”, diz Luiz Savio.
O coordenador também fala sobre a escolha do tipo de planta e local que ela será locada. “Goiânia é uma cidade muito seca, e as flores que temos aqui são ideais para esse clima. Elas vão em rotatórias e canteiros, enquanto as espécies que crescem mais, devem ir para calçadas e praças. Também observamos a altura e profundidade das raízes para não atrapalhar a fiação ou estragar calçadas”, detalha.
A produção média mensal apenas das plantas ornamentais chega a 168 mil unidades, enquanto as árvores e palmeiras somam 40 mil, e os arbustos e trepadeiras podem chegar a 60 mil unidades.