Filósofo e médico Cabanis discorre sobre o suplício da guilhotina

Se por um lado a Revolução Francesa consagrou-se por ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, de outro imortalizou em suas pinturas o uso da guilhotina como instrumento máximo de punição a todos os inimigos do novo regime da França. Mas, mesmo à época, havia aqueles que se opunham a ele, como o médico, filósofo e fisiologista Pierre-Jean-Georges Cabanis (1757-1808). Em seu Sobre o suplício da guilhotina, lançamento da Editora Unesp, ele discute o terrível espetáculo da guilhotina a partir de sua própria concepção da fisiologia, utilizando-a para refletir sobre os limites da república, que se põem, justamente, na manutenção da fisiologia dos grupos de indivíduos que a formam.

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