Cuidado com o coração: em tempos de ondas de calor extremo a atenção deve ser reforçada

O alerta é da Sociedade Goiana de Cardiologia. Ficar exposto ao calor intenso associado ao tempo seco sem cuidados básicos, não há coração que resista passar por esta combinação sem sofrer alterações.
Entenda os motivos:
O nosso corpo mantém uma temperatura interna em torno de 36 graus. Quando somos expostos a um estresse térmico (no caso, altas temperaturas), o organismo reage e inicia uma série de adaptações fisiológicas para tentar regular a temperatura interna e resfriar. A primeira reação é eliminar o calor por meio do suor, que é um mecanismo natural.
Porém, segundo o cardiologista João Rogério Leite, “o calor intenso pode ter impactos significativos no sistema cardiovascular. Quando o termômetro sobe, nosso corpo enfrenta desafios para regular a temperatura interna, o que pode provocar uma série de efeitos adversos “.
A desidratação diminui o volume sanguíneo e, por sua vez, afeta a pressão arterial. A falta de ingestão de líquidos, também torna o sangue mais espesso, aumentando o risco de formação de coágulos sanguíneos. Além disso, o calor escaldante, altera o funcionamento normal do coração, estimulando o bombeamento rápido, resultando em alterações abruptas nos batimentos.
Precaução:
Pessoas com condições cardíacas pré-existentes, como hipertensão arterial, doença coronariana, e insuficiência cardíaca apresentam maior risco de complicações relacionadas ao calor intenso e desencadear problemas que vão de; ataques cardíacos, pressão alta e arritmias, pois o coração precisa trabalhar mais para manter a temperatura corporal sob controle. O cardiologista afirma que é fundamental tomar precauções durante ondas de calor, como: realização de exames, cuidar da hidratação, evitar a exposição direta ao sol e buscar ambientes com ventilação adequada.

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