Cinema pra meninada – Última sessão do CineAlmofada

ÚLTIMA sessão do Cinealmofada 2022 será dedicada às crianças e acontecerá no próximo domingo (25), com o filme de animação “O Menino e o Mundo”. Pinturas faciais, concurso especial de almofadas e esculturas com balões também fazem parte da programação. 

Neste fim de semana o evento fará homenagem ao criador João Henrique Pacheco, que nos deixou em 2017, ainda aos 26 anos. Mas será um momento de celebração das futuras gerações de cineastas, já que é uma sessão dedicada aos pequenos e pequenas. 

A quarta e última sessão desta edição do Cinealmofada será nesse domingo (25/9), e as atividades na Praça Cívica terão início às 18 horas, com pintura facial e esculturas com balões, todas gratuitas. Ainda haverá uma edição especial do concurso de almofadas mais criativas. Os três vencedores ganharão brindes e pipoca. A exibição do premiado filme de animação “O Menino e o Mundo”, de Alê Abreu, que foi indicado ao Oscar de 2016, é dedicada às crianças, nossas futuras gerações de espectadores e fazedores de cinema. O Cinealmofada Terceira Temporada é um projeto contemplado pelo Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás e uma realização da Barroca Filmes e Coletivo Cine Cultura, apoiado pelo Cine Cultura. Esta sessão tem o apoio da distribuidora ELO STUDIOS.

Homenagem a João Henrique Pacheco – João foi um dos organizadores das duas primeiras edições do Cinealmofada e também um dos fundadores do Coletivo Cine Cultura. Foi ele quem criou o desenho que se tornou a logo do projeto, e que é inspirada nos ladrilhos do piso do Centro Cultural Marieta Telles Machado. João fez parte de toda a estruturação desta mostra pública de audiovisual e esteve presente assiduamente em todas as suas sessões. Esse criador, tão querido por todos, também era cineasta e um estudioso do audiovisual. João faleceu em 2017, aos 26 anos, em decorrência de um acidente de bicicleta, depois de uma queda na ciclovia da Avenida Universitária, em Goiânia

O Coletivo Cine Cultura e a Barroca Filmes reconhecem que o Cine Cultura é um espaço de resistência artística e cultural no centro da capital, e que essa resistência só é possível graças a pessoas como João Henrique, que se empenhou muito, em sua curta, mas intensa trajetória de produtor e criador de arte, pra que o cinema fosse visto e valorizado por todos.

Última sessão – Mais alcance, reconhecimento e almofadas – Este ano o projeto Cinealmofada foi realizado com um sabor muito especial: o retorno aos encontros presenciais, pós pandemia de Covid-19. Apesar das perdas, percebidas também no universo do cinema feito em nosso estado, a alegria das pessoas, ao poderem se abraçar, conversar sobre arte, refletir sobre o mundo a partir das obras audiovisuais escolhidas, foi contagiante e elucidador quanto à necessidade que os seres humanos têm do encontro, dos olhos nos olhos, da vivência interpessoal, por meio da arte.

Sucesso de público, a equipe desta produção considera que mais uma vez foi possível conquistar o goianiense pela espontaneidade do encontro físico, à luz do fim de tarde e das noites estreladas do tempo da seco em Goiás. Reuniu-se na Praça Cívica, esse marco histórico de nossa cidade, novamente, centenas de pessoas, que coloriram o chão da praça com almofadas e tecidos que abrigavam, em geral, grupos de amigos e familiares, adultos e crianças.  Antes que a tela seja baixada e guardada, e que esses encontros se tornem história e memória, mais uma vez a equipe do Cinealmofada e do Cine Cultura convidam o público goianiense para saborear o prazer da sétima arte.

O menino e o mundo – E o escolhido pra esse encerramento foi o premiado longa O Menino e o Mundo, dirigido por Alê Abreu, indicado ao Oscar de Melhor Animação em 2016 e vencedor do prêmio principal no Festival de Annecy. O longa traz a história de um menino que deixa sua aldeia e descobre um mundo fantástico dominado por máquinas-bichos e estranhos seres. Uma inusitada animação com várias técnicas artísticas que retrata as questões do mundo moderno através do olhar de uma criança. E que possamos todos olhar o mundo como crianças, descobrindo e redescobrindo os caminhos da arte.

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