Bancada do PT na Alego protocola representação por quebra de decoro parlamentar em desfavor do deputado Amauri Ribeiro (UB)
O líder da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) deputado Mauro Rubem, acompanhado dos deputados Antônio Gomide e Bia de Lima, ambos do PT, compareceram ao gabinete do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) Bruno Peixoto (UB), nesta quinta-feira, 19, às 14h30 e protocolaram, na presidência e na corregedoria do parlamento goiano, uma representação por quebra de decoro parlamentar, em desfavor do deputado Amauri Ribeiro (UB).
No documento, os deputados demonstram que, no último dia 10 de outubro, durante a sessão plenária, o deputado Amauri se portou de forma agressiva, ameaçadora e desrespeitosa com o deputado Mauro Rubem e também, descumpriu com os deveres fundamentais dos parlamentares que devem zelar pelo prestígio, aprimoramento e valorização das instituições democráticas e representativas, inclusive, observar e cumprir o Código de Ética da assembleia.
Amauri cometeu vários ilícitos, tentou agredir fisicamente o deputado Mauro e só não conseguiu porque foi contido pela polícia legislativa e por outros parlamentares. O acusado também usou de linguagem chula e de baixíssimo calão, quando, aos berros, chamou o deputado Mauro de “seu filho de uma puta, seu drogado, seu safado, seu bosta”. Ademais, na sessão do dia seguinte, 11 de outubro, o acusado voltou a atacar o deputado Mauro com ameaças, “(…) eu vou te ensinar a nunca mais mexer com a minha família, vou te pegar”.
O documento protocolado pela bancada petista especifica que o deputado Amauri proferiu ofensas contra a deputada Bia de Lima, tendo incorrido nos crimes contra a honra, sendo calúnia, injúria e difamação, com nítida quebra de decoro parlamentar.
O deputado Amauri desferiu ataques contra a deputada e professora Bia de Lima, falando de forma agressiva e acusando a deputada de “hipócrita, uma cara de pau, uma professora que nunca trabalhou, que vive na cacunda de sindicato, porque não gosta de trabalhar, é malandra igual a maioria dos seus que se envolve em sindicato (…) provavelmente tem anos que recebe e não trabalha”.
O deputado Mauro Rubem lembrou que a imunidade parlamentar, que é uma prerrogativa conferida aos parlamentares para manifestar suas opiniões e ideias, livremente, não é absoluta “nenhum deputado pode se esconder atrás da imunidade para cometer crime, a imunidade não pode ser utilizada para xingar e ameaçar as pessoas, ofender a honra ou ameaçar”.