Aparecida de Goiânia se consolida entre as melhores cidades para se empreender no Brasil
Aparecida de Goiânia se consolidou no grupo das melhores cidades para se empreender no Brasil. É o que mostra o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) divulgado na última segunda-feira,28, pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP).
No ranking geral, o município foi o terceiro que mais avançou, saltando da 65ª posição, em 2022, para 35ª colocação, em 2023, com 6,27 pontos. Nesse pequeno período, Aparecida fica atrás apenas de Brasília e Boa Vista. Somente três municípios goianos figuram no universo das 100 que compõem a lista completa: Goiânia (10ª), Aparecida de Goiânia (35ª) e Anápolis (45ª).
O ranking geral do Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) 2023 é um instrumento de avaliação voltado para gestores públicos e organizações de apoio interessadas em gerar impactos na economia de seu município a partir do fomento à atividade empreendedora, assim como para empreendedores que queiram expandir seus negócios e para a mídia, que busca análises e dados qualificados.
Ambiente de negócios
Um dos critérios mais importantes avaliados pelo ICE é Ambiente Regulatório, que mede as condições oferecidas pela administração pública para os empreendedores. São analisados, por exemplo, as alíquotas de impostos e o tempo médio para abertura de um novo negócio. Aparecida é a 5ª cidade melhor colocada no Brasil, Goiânia lidera neste quesito. A cidade é ainda a 24ª em Cultura Empreendedora é a 67ª em Inovação.
Ciente da importância do setor produtivo para cidade, a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, através de políticas públicas de incentivo e fomento, garante ao empreendedor cenário favorável para implantação ou ampliação de seus negócios.
Em parceria com entidades representativas, a administração oferece cursos de qualificação profissional e oficinas temáticas, incentivando a abertura de novas empesas e a geração de empregos. Para otimizar processos administrativos para formalização de novos negócios, a gestão implantou ainda o Comitê Permanente de Desburocratização (CPD). O grupo é composto por diversas secretarias municipais e associações comerciais.
“Nossa cidade tem vocação enorme para os negócios, abrigando desde pequenos empreendedores até empresas multinacionais. Incentivamos a abertura e ampliação no comércio, setor de serviços e indústria porque o grande beneficiado lá na ponta é o trabalhador. As empresas precisam de mão de obra e encontra em Aparecida um povo trabalhador. Além dos empregos, a chegada de novas empresas também aumenta a arrecadação de impostos que são convertidos em benefícios. E um processo em que todos saem ganhando”, enumera o prefeito Vilmar Mariano.
Ainda de acordo com o prefeito, a cidade vai continuar avançando no índice de competitividade. “Estamos no processo de implantação de um novo polo empresarial, outros polos privados estão comercializando terrenos e atraindo novos negócios e a lista de empresas interessadas em investir no município é grande”, completa otimista.
Secretário de Indústria e Comércio de Aparecida, Felismar Martins, pontua que o bom relacionamento entre poder púbico e iniciativa privada potencializa o empreendedorismo local. “Mantemos diálogo permanente justamente para compreendermos melhor as demandas. Com este diagnóstico temos condições de aperfeiçoar as ferramentas de incentivo”.
Crescimento econômico
Nos últimos anos, o número empresas instaladas em Aparecida de Goiânia aumentou consideravelmente, fortalecendo o Produto Interno Bruto (PIB) da cidade, a geração de emprego e a arrecadação municipal. Dados da Junta Comercial de Goiás (Juceg) mostram que apenas no ano passado mais de 16 mil novos CNPJs foram abertos na cidade. Hoje, mais de 74 mil empresas estão registradas no município. Em 2009, eram pouco mais de seis mil.
“A localização no coração do Brasil, que facilita o escoamento da produção e chegada de insumos para indústria, a infraestrutura básica, os incentivos públicos e a vocação empreendedora da nossa população são fatores que justificam a boa colocação de Aparecida nos índices relacionados ao crescimento econômico e ao empreendedorismo”, detalha Felismar Martins.
cida de Goiânia melhorou, entre 2018 e 2019, sua posição no ranking das 100 maiores economias do Brasil. Um ano antes da pandemia de Covid-19, era considerada a 79ª cidade com a economia mais fortalecida do País, segundo o relatório Produto Interno Bruto dos Municípios 2019, elaborado e divulgado pelo IBGE. Ainda de acordo com o documento, o PIB de da cidade somava R$ 14,4 bilhões. Projeções recentes da administração municipal apontam que nos próximos anos o montante deve ultrapassar R$ 20 bilhões.