Volta do horário de verão: decisão vai ser anunciada esta semana pelo Governo Federal

Integrantes do governo defendem retorno; palavra final será do Planalto. O governo quer concluir, nesta semana, os estudos sobre a viabilidade de retomar o horário de verão. As discussões sobre o assunto ainda estão em andamento e são lideradas pelo Ministério de Minas e Energia, o Operador Nacional do Sistema Elétrico e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Uma reunião do Conselho Nacional de Política Energética, nessa terça-feira (17), deve discutir o assunto. O comitê inclui ainda representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O próprio ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o horário de verão passa a ser uma realidade urgente do ponto de vista energético, até para evitar que a conta de energia elétrica sofra aumentos.
“Com essa escassez hídrica no momento de pico entre 18h e 20h, quando a gente perde a energia solar e diminui a eólica, nós precisamos despachar as térmicas. O efeito do horário de verão não é só de segurança energética”, afirmou.
Amado por uns e rejeitado por muitos, a medida tende a ser aprovada pelo Governo, uma vez que estamos experimentando uma crise climática tão severa quanto a de 2024.
Caso a medida realmente retorne, o Horário de Verão deverá ocorrer entre os meses de outubro e fevereiro, como geralmente acontecia em anos anteriores.
O Horário de Verão no Brasil tem como prática, adiantar os relógios em uma hora, especialmente durante a época da primavera em diante. O principal objetivo? Economizar energia em regiões que, recebem mais luminosidade durante esse período do ano no país.
O Ministério de Minas e Energia esclarece que o retorno do horário de verão deve ser analisado sob diversos aspectos, como a geração de energia, os índices pluviométricos e, também, os aspectos econômicos da medida.
No Brasil, o horário de verão foi adotado em 1931.