26 de julho, Dia dos Avós: Especialista reforça a importância do papel da família para estimular áreas do cérebro associadas às emoções e memórias dos avós.
À medida que envelhecemos, a presença e o envolvimento da família tornam-se ainda mais importantes, pois oferecem uma rede de segurança e um sentido renovado de propósito e conexão. As interações regulares com filhos, netos e outros integrantes da família podem prevenir sentimentos de solidão e isolamento, que são comuns na terceira idade. A partilha de momentos especiais, celebrações familiares e até mesmo das rotinas diárias fortalecem os laços afetivos e cria um ambiente de amor e segurança. Esses momentos não apenas trazem alegria, mas também ajudam a construir uma rede de apoio emocional que é vital para enfrentar os desafios do envelhecimento.
Essa ligação desempenha um papel importante para o bem-estar dos idosos. Pois muitas vezes enfrentamos desafios que podem levar ao isolamento social, como a aposentadoria, a viuvez, e a diminuição da mobilidade, perda da autonomia, independência, entre outros. No entanto, manter-se socialmente ativo pode trazer inúmeros benefícios que ajudam a mitigar esses efeitos negativos. A psicóloga hospitalar e especialista em Gerontologia, Alyssandra Monteiro, explica que, conforme os estudos, “a sensação de isolamento pode afetar negativamente o bem-estar, dificultando a recuperação de doenças e aumentando a predisposição a patologias neurodegenerativas, como as demências, em especial o Alzheimer, por exemplo”.
Para Alyssandra, que atende idosos em Instituições que compõem os residenciais Cora Residencial, Cora Premium, Bem-Viver e Vivace, além das clínicas de transição, negócios que fazem parte da BSL Saúde, “a presença da família e a socialização são fundamentais para o bem-estar dos idosos. Essas interações ajudam a reduzir sentimentos negativos, como a solidão e a depressão”, disse.
Outro aspecto importante é o papel dos avós na transmissão de valores, tradições e histórias familiares. Eles são os guardiões da memória familiar e desempenham um papel importante na educação das gerações mais jovens, ao compartilhar experiências de vida que moldam a identidade e os valores de uma pessoa. Este papel de mentores não apenas fortalece os vínculos intergeracionais, mas também dá aos avós um senso de propósito e relevância contínua na vida familiar.
Segundo a psicóloga, “quando os idosos participam de atividades coletivas, sejam com os familiares, há redução dos sintomas depressivos. Um ambiente acolhedor e consegue estreitar relações e reforçar laços sociais”.
Mesmo quando os avós moram em residências de longa permanência, ou em clínicas, as visitas de netos e demais familiares são incentivadas por essas instituições para que eles participem de ações terapêuticas, remetendo às memórias afetivas e às lembranças prazerosas, contribuindo para a regulação do humor e a estabilidade