No sábado, 29/6, a Cidade de Goiás recebe o espetáculo “Pressa” do Grupo Bacae Dança, do Instituto Bacae

O espetáculo “Pressa”, do grupo Bacae Dança, está circulando pelo interior de Goiás. A próxima apresentação será no sábado, 29/6, às 19h, no Cine-Teatro São Joaquim, na Cidade de Goiás. A terceira e última apresentação será em Anápolis, no domingo, 7 de julho. Os ingressos para as apresentações podem ser trocados por 1 quilo de alimento não perecível e devem ser retirados via Sympla. Este projeto é realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo do Governo Federal, operacionalizado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura.

O projeto “Circula Pressa”, além de levar o espetáculo para três cidades do interior goiano (Jaraguá, Cidade de Goiás e Anápolis), conta também com duas ações prevendo acessibilidade de pessoas com deficiência. No dia 10 de agosto o espetáculo será exibido no canal do YouTube do Instituto Bacae, às 20 horas, com audiodescrição. No dia 11 de agosto, também às 20 horas, haverá exibição virtual de registros dos bate papos realizados após as apresentações do espetáculo nas três cidades com interpretação de Libras.

A pressa nossa de cada dia

O tempo insuficiente para atender demandas, a urgência atravessando a rotina, os prazos para ontem e a impressão de que estão todos correndo inspiram “Pressa”. “A nossa proposta com esse trabalho também é de provocar o pensamento sobre as alternativas para uma saída desse ciclo vicioso da pressa, apontando os benefícios da desaceleração das rotinas, a partir das potenciais possibilidades de pequenas ações diárias e de reformas íntimas…”, comenta Ingrid Costa, diretora artística e coreógrafa. Este trabalho teve a sua estreia em 2022 e foi apresentado a toda a comunidade com entrada gratuita e para estudantes de escolas públicas.

Ingrid Costa, que concebeu o espetáculo, compartilha que as coreografias são uma interpretação da vida corrida que levamos ultimamente. “A pressa, a pressão de clientes e das redes sociais, prazos de entrega ‘para ontem’. Com isso, há uma banalização da urgência. Nas entrelinhas, fazemos o questionamento: realmente precisamos fazer (e ter) tudo tão rápido? Quanto custa viver atendendo às solicitações tão imediatas? Muitas vezes, o preço é a própria vida”, comenta.

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