Tatá busca unidade no Grupo de Aparecida

As articulações políticas em Aparecida de Goiânia se intensificaram nos últimos dias com a proximidade do encerramento do prazo de filiações, que acontece no dia 6 de abril. Os bastidores estão em ebulição com personagens ganhado destaques para bombeiros ou incendiários. Um dos nomes em destaque, por ser considerado um dos principais conhecedores e articuladores políticos de Aparecida de Goiânia, é Tatá Teixeira.

Filho do ex-prefeito Norberto Teixeira, responsável pela transformação de Aparecida e origem do grupo político que ainda hoje comanda a cidade, Tatá tem o carisma e a habilidade do pai no DNA. Ele cresceu vendo Norberto se movimentar e entendeu desde cedo que é preciso conhecer as pessoas, próximas ou não, e identificar quem poderia ser aliado e quem acabaria sendo adversário. E, principalmente, saber como agir com cada um. O pai, por exemplo, nunca deixou os adversários distantes.

Tatá – sereno, fala baixa, visão de longo prazo – já foi vereador, secretário do ex-prefeito Gustavo Mendanha e secretário de Governo da atual gestão. Hoje, seu trabalho está focado em uma ação, de novo, estratégica: ser bombeiro na tentativa de colegas e amigos – o famoso fogo amigo – em dividir o grupo político que vem sendo vitorioso a várias eleições. O objetivo dos que buscam a divisão de forçar é afastar o ex-prefeito Mendanha e o atual prefeito, Vilmar Mariano.

A divisão dos aliados é considerada, nos bastidores, a principal arma para tentar reverter a possibilidade real de reeleição de Vilmar. Justamente em momentos assim que a experiência e sensibilidade de líderes como Tatá ganha importância. Ele já foi convocado para missões como essa em diversas ocasiões, e agora coloca-se de novo o nome dele para apaziguar os ânimos e retomar a aliança que se faz até hoje vitoriosa. Tatá é o homem certo na hora certa para consertar as coisas de desunida em torno de Vilmar e Mendanha.

O que pode atrapalhar é a turma do deixa como está que pior fica. Ou seja: aqueles que querem a divisão interna acreditando que, sozinha, uma andorinha faz verão, como se diz na música. A ilusão maior está na crença de que um dos lados – de Vilmar, com a máquina da prefeitura, e do outro, Mendanha com sua boa avaliação popular – é suficiente para derrotar a oposição. A não ser que seja outra coisa ainda: obra de ‘infiltrados’ querendo justamente dividir os aliados para beneficiar a oposição.

Por seu jeito silencioso de quem sempre busca a conciliação e está focado na vitória, e por sua credibilidade, Tatá acaba sofrendo ataques de aliados – ou de propagadores do fogo da divisão interna. Uma das muitas formas de tentar desconstruí-lo é atribuir a ele movimentações que não são suas. Uma espécie de Geni da música do cantor Chico Buarque de Hollanda, que diz ‘joga b… na Geni. Assim: ‘Joguem tudo na conta do Tatá’.

Mas as pedras acabam caindo uma por uma antes de atingi-lo. Um dos companheiros que denunciam essa movimentação interna para tirar Tatá das articulações, também garante: “Vilmar e Gustavo precisam de um bombeiro, um nome de peso que garanta a resistência e continuidade do poder do grupo, por isso não podem abrir mão de Tatá. Essas hienas que tentam afastar Tatá são as mesmas que querem derrotar Gustavo e Vilmar, e não merecem crédito.”

Essa mesma fonte argumenta que nos próximos dias espera-se mais ataques do fogo amigo contra Tatá, mas que todos já estão vacinados de que se trata de uma tentativa do inimigo de derrotar o grupo que está no poder.

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