Saiba como identificar o atendimento humanizado no serviço de saúde

A humanização nas unidades de saúde promove o cuidado atento e individualizado, para além dos diagnósticos e doenças.

Você sabe o que é atendimento humanizado e por que essa prática é tão importante para os pacientes?

Lembrado em 9 de junho, o Dia Nacional da Humanização busca refletir sobre a importância dessa prática no cuidado com os usuários dos serviços de saúde.

O atendimento humanizado significa realizar o encontro de técnicas assistenciais aliadas ao olhar empático e integral, considerando a complexidade e a individualidade do paciente.

“A prática humanizada vai além do atendimento e cuidado gentil, ou uma conduta educada com o paciente”, resume René Padovani, psicólogo e coordenador corporativo de Filantropia da Pró-Saúde, uma das maiores gestoras de serviços hospitalares do país. “Humanizar o atendimento está diretamente relacionado ao cumprimento de direitos — tanto do paciente, quanto dos profissionais em atividade”, acrescenta.

Padovani explica que o atendimento humanizado envolve “a garantia do atendimento acolhedor e integral, a valorização do trabalhador da saúde, a promoção de gestão participativa — incluindo a família do doente — e o incentivo a ações humanizadas durante todo o período de reabilitação”.

“Na Pró-Saúde, para garantir a humanização, criamos uma política institucional que orienta, por meio de diretrizes, sobre como essa prática deve acontecer”, afirma o coordenador de Filantropia.

Sancionada em 2003 no Brasil, a Política Nacional de Humanização busca compartilhar uma série de diretrizes voltadas para estimular e incentivar a prática humanizada em todas as unidades de saúde.

De acordo com especialistas, o tratamento humanizado é considerado hoje essencial para o cuidado com o paciente, uma vez que garante o atendimento adequado às suas necessidades, facilita o processo de reabilitação, cria espaços saudáveis e gera melhorias para a unidade de saúde.

Como identificar a humanização em uma unidade de saúde

  • Classificação de risco seguida de orientações para atendimento;
  • Esclarecimento de dúvidas do paciente e/ou acompanhante;
  • Informação clara e atenciosa sobre todos os procedimentos que serão realizados dentro da unidade;
  • Linha de cuidado deve considerar histórico sociocultural do paciente;
  • Principais informações disponíveis logo na admissão;
  • Respeito às especificidades do paciente e familiares no cuidado diário hospitalar;
  • Sinalização interna clara, objetiva e eficiente.

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