Com conceito inovador, Brasil recebe ‘Mundial de rabiscos’ e leva campeão para Europa
Sabe aquele desenho despretensioso de fundo de caderno, rasura em papel jogado sobre a mesa ou até mesmo traços em qualquer software de edição gráfica? Em 2023, essas obras podem rodar o mundo, serem exibidas em galerias de arte e ainda levar um brasileiro para Holanda, com a chance de transformar aquela ilustração em uma NFT exclusiva. Com conceito inovador, que une expressões artísticas e tecnologia, o Brasil recebe uma competição mundial de ‘rabiscos’, o Red Bull Doodle Art. As inscrições estão abertas por meio do link https://www.redbull.com/br-pt/events/red-bull-doodle-art-brasil .
Diante de mais de 50 países participantes, universitários e pessoas acima de 18 anos de todo o Brasil podem aflorar a criatividade por meio de doodles, que são desenhos simples, feitos de modo livre, sendo abstratos ou não, com grande representatividade ao autor. Expressões faciais, objetos domésticos, transportes ou o que vier à mente: tudo pode se tornar um doodle.
“A experiência do evento é algo único, pois eu nunca havia visto um concurso de desenho voltado ao doodle. Ter sido vencedor abriu a possibilidade para experiências inéditas, como uma viagem à África do Sul, em que conheci novas pessoas e culturas diferentes, gerando um enriquecimento para minhas obras”, comenta Ramar Gama, vencedor em 2014, e jurado na última edição do evento, em 2017. “O evento repercute muito na minha vida. Muitas pessoas recorrem ao meu trabalho por conta disso e falam em collabs. E o nosso País tem potencial imenso de vencer, visto que há muitos estilos de arte, milhões de potenciais participantes e uma diversidade cultural riquíssima”, completa.
“Foi uma grande honra participar e ter a chance de representar o Amazonas, na época. Ter sido campeão foi uma grande surpresa, pois naquele período eu não era tão confiante quanto à minha arte. No doodle havia muitas referências à cultura, à fauna, à flora e à culinária do meu estado e região, muitas vezes desconhecidos por parte do Brasil. Levar este desenho, com essa representação do meu local de nascimento, para o mundo, foi um momento mágico”, afirma Alef Vernon, campeão na edição de 2017 e que possui quase 200 mil seguidores em uma rede social.
Lado a lado das novidades tecnológicas, o Red Bull Doodle Art inova ao levar os doodles para o universo das NFTs. Mas, para chegar até lá, os brasileiros terão de encarar a fase nacional, cuja decisão ocorrerá em São Paulo. A obra escolhida pelos jurados embarcará para uma imersão artística e futurística em Amsterdã, na Holanda, onde o grande vencedor mundial terá a sua ilustração transformada em NFT. As inscrições são gratuitas e estão abertas até o dia 31 de março, por meio do site https://www.redbull.com/br-pt/events/red-bull-doodle-art-brasil . Confira:
Passo a passo da inscrição:
1) Acesse o site https://www.redbull.com/br-pt/events/red-bull-doodle-art-brasil e baixe o template oficial do evento. Você pode imprimir, fazer o seu doodle e, depois, digitalizar a obra. Obras feitas por meio de software de design gráfico também são válidas.
2) Faça o upload do seu Doodle e complete o formulário de inscrição no site oficial do evento.
3) Clique em ‘enviar’ e fique atento ao e-mail de confirmação em sua caixa de entrada.
Todas as inscrições serão julgadas por especialistas do País e 40 obras avançam à final nacional, sendo que um artista será escolhido para representar o Brasil, em maio, na Holanda. O vencedor brasileiro ainda terá mentoria de um artista para aprimorar as técnicas visando à fase mundial, que contará com workshops e uma imersão exclusiva unindo tecnologia e arte. Além disso, a arte campeã brasileira também será transformada em NFT.
O que é a arte doodle? – Em linhas gerais, um doodle é um desenho bastante simples, cujo significado pode ser concreto ou abstrato, dependendo do autor. As linhas ou formas são aleatórias e carregadas de personalidade. “Eu apostei em um projeto multifaces, pois simbolizam expressões, em sua maioria alegres, para que possam, de alguma forma, contagiar os espectadores com a presença. E isso nasce durante a obra, durante uma pessoa que para, olha e elogia, outra que puxa conversa… tudo isso surge na hora”, afirma Ramar Gama, relembrando a sua obra vencedora, em 2014.