Variação anual da inadimplência em Goiânia fica acima da média do Centro-Oeste

Índice na capital cresceu 7,42% na comparação entre os meses de agosto de 2022 e 2021 

 Um levantamento divulgado nesta segunda-feira (05) pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) apontou que o número de devedores em Goiânia cresceu 1,90% em agosto. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, o percentual sobe para 7,42%, colocando a capital de Goiás acima da média da região Centro‐Oeste (6,11%).

No que se refere à faixa etária, indivíduos de 30 a 39 anos estão no topo do pódio dos devedores de Goiânia em agosto de 2022, correspondendo a 26,18%. Na sequência, estão os de 40 a 49 anos (22,34%), 50 a 64 anos (19,66%), 25 a 29 anos (12,96%), 65 a 84 anos (9,91%), 18 a 24 anos (7,40%) e 85 ou mais (1,48%). No ranking de gênero, os homens lideram com 50,70%, contra 49,30% das mulheres.

Tempo médio das dívidas em atraso ultrapassa dois anos

Cada goianiense negativado em agosto deste ano devia, em média, R$ 3.995,81 na soma de todas as dívidas. Os dados ainda mostram que 35,23% dos consumidores da cidade tinham dívidas no valor de até R$ 500 – percentual que chega a 49,78% quando se fala de débitos de até R$ 1.000.

Já o tempo médio de atraso das dívidas é de 26,6 meses, sendo que 31,93% possuem tempo de inadimplência de 1 a 3 anos. “Esse período estendido é grave para o andamento da economia e também para a manutenção das famílias. Quanto mais tempo inadimplente, menor é a participação desse consumidor no mercado e mais difícil ficam os pagamentos dos débitos mensais básicos de rotina”, explica Geovar Pereira, presidente da CDL Goiânia (Câmara de Dirigentes Lojistas).

A pesquisa do SPC ainda mostrou que o número de débitos dos residentes da capital teve alta de 15,14% em agosto de 2022 na comparação com o mesmo mês do último ano. O índice também superou a média da região Centro-Oeste (14,02%).

Bancos são os locais onde os goianienses mais devem

O setor com participação mais expressiva do índice de dívidas em Goiás foi o de bancos, com 58,19%, seguido por comunicação (12,24%), comércio (11,37%), água e luz (9,51%) e outros (8,70%).

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