Projeto nacional para iluminação pública torna cidades brasileiras mais inteligentes

Dispositivo eletrônico aproveita luminárias já existentes em municípios para potencializar sistemas de mobilidade urbana e prestação de serviços públicos

O número de startups no Brasil não para de crescer. De acordo com o último levantamento da Associação Brasileira de Startups realizado em 2019, o país conta com mais de 14 mil empresas desse tipo, distribuídas em cerca de 710 cidades. Muitas têm projetos de inovação na área de Smart Cities (Cidades Inteligentes), que se tornam cada vez mais importantes à medida que novas tecnologias como o 5G e Internet das Coisas (da sigla em inglês IoT) avançam.

Esse é o caso da Exati, startup de Curitiba especializada na telegestão de iluminação pública, que desenvolveu um projeto ambicioso chamado de CityFlow. Além de tornar cidades brasileiras mais inteligentes, com múltiplas aplicações, o equipamento criado tem fácil instalação e custo reduzido. A proposta saiu do papel com apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII), desenvolvido em parceria com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), uma Unidade EMBRAPII.

Sobre a inovação – O projeto da Exati é uma solução para a logística de iluminação pública em cidades brasileiras. O grande diferencial do equipamento eletrônico é que ele utiliza a estrutura de iluminação pública já existente nos municípios, reduzindo os custos de implementação e apoiando o desenvolvimento de cidades mais inteligentes. O aparelho consegue criar uma rede de comunicação sem fio, capaz de se conectar com outros setores, bem como controlar dispositivos conectados à Internet das Coisas (IoT).

“O Gateway IoT faz parte de um conceito para criar cidades mais inteligentes, utilizando para isso a iluminação pública. O projeto forma uma rede Mesh na cidade inteira, com algumas características. Além de controlar as luminárias, ela também permite uma conexão direta com o smartphone do cidadão. E mesmo que ele não tenha acesso à internet 3G, ele passa a ter acesso a certos serviços e aplicações municipais por meio dessa rede de iluminação pública”, explica Denis Weis, CEO da startup.

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