Saúde de Aparecida amplia o combate às hepatites no Julho Amarelo
Em alusão ao 28 de julho, Dia Mundial de Luta Contra Hepatites Virais, a Secretaria de Saúde realiza, durante todo o mês, uma mobilização para aprimorar ações de conscientização, vigilância, prevenção e controle dessas doenças.
A Secretaria de Saúde de Aparecida (SMS) realiza, ao longo deste mês, atividades alusivas ao Julho Amarelo de Conscientização das Hepatites Virais. A mobilização, organizada pela Superintendência de Vigilância em Saúde, tem o objetivo de intensificar as ações de prevenção, monitoramento e controle dessas doenças, além de destacar a importância, para os profissionais da assistência e para a população, do teste rápido e dos exames sorológicos para as hepatites B e C.
A superintendente de Vigilância em Saúde, Daniela Fabiana Ribeiro, informa que o Julho Amarelo também visa aprimorar o fluxo de atendimento, estimular os pacientes diagnosticados a continuar se tratando, e, ainda, ampliar o acesso à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento dessas doenças para evitar novas infecções e até o risco de morte. “Além disso, realizaremos a VI Oficina de Capacitação sobre Hepatites Virais de Aparecida de Goiânia, um evento para debatermos temas atuais sobre essas doenças e aprimorarmos a atenção prestada à população em diversos níveis”, destaca a gestora.
O secretário de Saúde Alessandro Magalhães explica que as hepatites virais são doenças inflamatórias do fígado que nem sempre apresentam sintomas e que representam um grave problema de Saúde Pública não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Ele alerta que muitas pessoas não sabem que estão infectadas, portanto, não buscam assistência médica e aí a doença evolui podendo até se tornar crônica.
Segundo levantamento de 2017 da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1,4 milhões de pessoas morrem em todo o planeta seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada às hepatites. Em 2010, a Organização apontou que aproximadamente 57% dos casos de cirrose hepática e 78% dos casos de câncer primário do fígado estão associados à infecção pelos vírus das hepatites B e C.
Alessandro Magalhães ressalta que, no Brasil, em 2021, a taxa de mortalidade da hepatite C pôde ser comparada às do HIV e da tuberculose, mas que há tratamento e chances de cura. “Para a hepatite C há cura com medicamentos, já a B não tem cura, mas há uma vacina contra ela disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) ”, destaca o secretário
Sinais de alerta – Alessandro Magalhães ensina que, quando apresentam sintomas, as hepatites mais comuns (causadas pelos vírus A, B e C) causam olhos e pele amarelados, cansaço, febre, mal-estar, tontura, vômitos, dor abdominal, urina escura e fezes claras. Ele ainda destaca que as principais medidas de controle dessas doenças virais e de transmissão sanguínea e sexual são a adoção de medidas preventivas como o uso de preservativos nas relações sexuais e o não compartilhamento de objetos contaminados como seringas e lâminas. (fonte:www.aparecida.go.gov.br)